terça-feira, 14 de junho de 2016

ONGs e projetos de preservação do ambiente marinho

    Devido à crescente preocupação mundial em preservação ambiental, diversos projetos e ONGs surgiram no contexto atual visando à diminuição dos impactos da ação antrópica tanto nos ecossistemas terrestres quanto marinhos. Como um exemplo bem-sucedido e de reconhecimento mundial podemos citar o Greenpeace, uma das maiores organizações ambientalistas do globo, que iniciou sua história de lutas em 1971, no Canadá, com um grupo de indivíduos movidos pelo sentimento de que podemos fazer a diferença e lutar por um planeta mais sustentável.


    Uma das maiores vitórias conquistadas por essa organização de caráter de prevenção do ambiente marinho foi a invasão de Brent Spar (plataforma de 14 mil toneladas instalada no Mar do Norte sob comando da Shell) por ativistas a fim de impedir que a instalação fosse despejada no Oceano Atlântico por não ter mais serventia. Após muito pressionarem a Shell, esta acabou cedendo e aceitou desmontar a plataforma e reciclá-la em terra.

 Brent Spar - Plataforma de 14 mil toneladas

   
    Já no Brasil, existem vários projetos com enfoque no ecossistema marinho, alguns mais conhecidos como o Projeto Tamar, o qual teve início no final do século XX, visando principalmente, a conservação das tartarugas marinhas, as quais estavam desaparecendo rapidamente devido a captura incidental, da matança de fêmeas e da coleta de ovos na praia, gerando, consequentemente, um grave risco de extinção. Atualmente, o projeto abrange quase a totalidade da costa brasileira, com exceção do Rio Grande do Sul, estando concentrado, principalmente na região nordeste do Brasil. Ele trabalha com pesquisas e atividades de educação ambiental e inclusão social, tendo como principal público-alvo as populações locais, o que lhe proporciona maior força para alcançar seus objetivos.
    Além do Projeto Tamar, existe um projeto um pouco menos conhecido desenvolvido pelo Instituto Noah em Florianópolis – SC, denominado Projeto CECA (Centro de Educação e Cidadania Ambiental), o qual difunde uma consciência ecológica, contribuindo para a difusão de um senso de sustentabilidade e conservação da biodiversidade. Para se tornar eficaz, o projeto conta com a educação como sua maior aliada. Dessa maneira, são realizadas exposições ambientais, mostras culturais, palestras, oficinas e seminários. Uma ação implantada pelo CECA é o Museu Estação do Mar, o qual garantirá uma série de exposições sobre o mar na cidade de Florianópolis. 


Fontes: 
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/
http://www.tamar.org.br/index.php
http://www.projetoceca.com.br/




segunda-feira, 13 de junho de 2016

Ecossistemas marinhos: planícies de ervas marinhas

O ambiente marinho possui seres vivos, como também, relevo e vegetação, assim, por estes componentes, como o ambiente terrestre, também possui ecossistema.

Estes ecossistemas marinhos podem ser classificados quanto a dois quesitos:
  • Luminosidade
  • Profundidade
O primeiro quesito diz respeito a incidência de luz numa determinada região da coluna d'água. Nele ainda se encontram outras duas divisões:
  • Zona eufótica: é a região na qual a luz consegue penetrar, sendo normalmente, compreendida até uma profundidade de 200 metros. Há uma dependência da turbidez da água, a tonalidade que ela apresenta em consequência das substâncias. É a área com maior concentração de organismos vivos.
  • Zona afótica: ao contrário, é a faixa em que a luz não penetra. Os organismos que vivem nela dependem de oxigênio e matéria orgânica decantados da zona eufótica.
O segundo quesito, como se sugere, divide os ecossistemas marinhos quanto a sua profundidade. Nele há quatro divisões para os ecossistemas marinhos:
  • Zona litorânea: faixa de transição entre os ambientes terrestre e marinho.
  • Zona nerítica: região com profundidade aproximada de 200 metros que se estende por cerca de 50 a 60 km da margem litorânea. Considerando a profundidade, entende-se como uma área similar com a zona eufótica.
  • Zona abatial: abaixo da nerítica, compreende a faixa dos 200 metros para baixo, até 2000 metros de profundidade.
  • Zona abissal: é a área mais profunda, entre 2000 metros e o substrato do oceano, totalmente afótica. Nela há pouquíssimas formas de vida.

Existem vários ecossistemas marinhos, mas neste post tomaremos a Planície de Ervas Marinhas como exemplo.

É um ecossistema costeiro, que abrange uma região um pouco mais inferior a zona litorânea (zona ifradital) e, consequentemente, a zona eufótica também. Assim, embora sempre submerso, o tipo de vegetação predominante desse ecossistema, não deixa de ser exposto a luz solar. Esse tipo, como já diz o próprio nome, é constituído pelas ervas marinhas. Elas são plantas com a capacidade de produzir flores adaptadas a vida em meio marinho e são úteis, também, pela sua produtividade e como refúgio para seres bentônicos.

 












Fontes:
Brasil escola - http://brasilescola.uol.com.br/biologia/classificacao-dos-ambientes-marinhos.htm
Bioma marinho - http://biomasmarinhos.blogspot.com.br/2011/05/biologia-marinha-mais-que-uma-profissao.html